Pintura | Eric Carrazedo Artista Pintor | Brasil

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Imagino que, para muitos, esta obra seja interpretada da mesma forma que nossa sociedade se encontra: com opiniões ultra polarizadas. Não culpo nenhum dos possíveis “lados” pelas suas opiniões. Tenho plena consciência de que qualquer “coisa” política é motivo de discussões acaloradas. Mas para mim não se trata apenas de política. Se trata de uma reflexão sobre (in)justiça e o espetáculo de incoerências em que vivemos.

Tenho minhas razões e opiniões, é claro. Umas mais comedidas, outras completamente tomadas de um sentimento de desamparo e cansaço diante de tudo que ocorre na Bananalandia desde sempre. Entretanto, hoje não há mais o cuidado de manter aparências: crimes e injustiças são cometidos sem pudor, diante de todos, muitas vezes até sob aplausos.

Ao que tudo indica, e essa não parece ser apenas uma sensação e sim um fato comprovado pelas inúmeras notícias absurdas que se sucedem diariamente, há inclusive incentivo oficializado para que virtudes sejam punidas e o crime recompensado.

Por mais que muitos tenham os seus vieses ideológicos, gostaria de perguntar: você realmente acha que as coisas estão caminhando bem? Que o que o foi e está sendo plantado hoje no Brasil é algo que proverá uma colheita positiva nos próximos anos e gerações?

Para mim, a princípio seria até mais fácil fechar os olhos para tudo o que ocorre, e simplesmente ignorar a realidade, tal qual uma criança. Seria mais fácil ainda viver de piadinhas e sarcasmo barato. Mas confesso que se há uma coisa que eu realmente não gostaria que minha arte contribuísse, seria para a piora da situação como um todo.

Sim, eu preciso vender meu trabalho, ganhar dinheiro com isso e pagar contas cada vez maiores. Porém a que custo? A que custo me formatar para encaixar em muitas coisas que não concordo? São questões que vão muito além de um simples baixar de cabeça. E isso é algo que me traz um desconforto diário, refletido em muitos dos meus trabalhos.

CONTINUA 👇

Imagino que, para muitos, esta obra seja interpretada da mesma forma que nossa sociedade se encontra: com opiniões ultra polarizadas. Não culpo nenhum dos possíveis “lados” pelas suas opiniões. Tenho plena consciência de que qualquer “coisa” política é motivo de discussões acaloradas. Mas para mim não se trata apenas de política. Se trata de uma reflexão sobre (in)justiça e o espetáculo de incoerências em que vivemos.

Tenho minhas razões e opiniões, é claro. Umas mais comedidas, outras completamente tomadas de um sentimento de desamparo e cansaço diante de tudo que ocorre na Bananalandia desde sempre. Entretanto, hoje não há mais o cuidado de manter aparências: crimes e injustiças são cometidos sem pudor, diante de todos, muitas vezes até sob aplausos.

Ao que tudo indica, e essa não parece ser apenas uma sensação e sim um fato comprovado pelas inúmeras notícias absurdas que se sucedem diariamente, há inclusive incentivo oficializado para que virtudes sejam punidas e o crime recompensado.

Por mais que muitos tenham os seus vieses ideológicos, gostaria de perguntar: você realmente acha que as coisas estão caminhando bem? Que o que o foi e está sendo plantado hoje no Brasil é algo que proverá uma colheita positiva nos próximos anos e gerações?

Para mim, a princípio seria até mais fácil fechar os olhos para tudo o que ocorre, e simplesmente ignorar a realidade, tal qual uma criança. Seria mais fácil ainda viver de piadinhas e sarcasmo barato. Mas confesso que se há uma coisa que eu realmente não gostaria que minha arte contribuísse, seria para a piora da situação como um todo.

Sim, eu preciso vender meu trabalho, ganhar dinheiro com isso e pagar contas cada vez maiores. Porém a que custo? A que custo me formatar para encaixar em muitas coisas que não concordo? São questões que vão muito além de um simples baixar de cabeça. E isso é algo que me traz um desconforto diário, refletido em muitos dos meus trabalhos.

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🎨🍌“EXCESS BANANAS” investiga o exagero como forma de presença.

Cada obra é construída sobre uma densa camada de tinta a óleo monocromática — Óxido de Cromo (verde), Violeta Manganês e Vermilion Hue — aplicada em excesso deliberado, criando superfícies espessas que demandaram dias para secar.

Essa textura quase escultural reage à luz com movimento, rompendo a monotonia da cor sólida. Ao centro, a banana mais uma vez aparece em contraste agudo, como um ícone flutuando sobre a opulência da matéria.

É óleo que não acaba mais!

Eric Carrazedo

#EricCarrazedo #Bananas #OleoSobreTela #OilOnCanvas #TheWorldWentBananas

🎨🍌“EXCESS BANANAS” investiga o exagero como forma de presença.

Cada obra é construída sobre uma densa camada de tinta a óleo monocromática — Óxido de Cromo (verde), Violeta Manganês e Vermilion Hue — aplicada em excesso deliberado, criando superfícies espessas que demandaram dias para secar.

Essa textura quase escultural reage à luz com movimento, rompendo a monotonia da cor sólida. Ao centro, a banana mais uma vez aparece em contraste agudo, como um ícone flutuando sobre a opulência da matéria.

É óleo que não acaba mais!

Eric Carrazedo

#EricCarrazedo #Bananas #OleoSobreTela #OilOnCanvas #TheWorldWentBananas

🎨**SELECIONADO** 20º Salão de Artes de Ubatuba 2025
- É com muito prazer que anuncio que fui selecionado para este salão de artes, parte do meu trabalho em direção à institucionalização do meu trabalho, passo muito importante para a carreira como artista.

Em 2025 tenho priorizado mais esta questão, de modo a me profissionalizar cada vez mais, e assim poder levar meu trabalho e mensagem para um público cada vez maior!

Agradeço sempre a vocês, colecionadores e seguidores quw me acompanham nesta jornada!

As obras escolhidas foram:

“Siga bem meu patriota”
Óleo e acrílico sobre tela
50x50cm, 2023

“O Brasil Voou”
Óleo e acrílico sobre tela
50x50cm, 2023

#salãodeartesdeubatuba #ericcarrazedo #bananas #theworldwentbananas #salaodearte #salaodearteubatuba

🎨**SELECIONADO** 20º Salão de Artes de Ubatuba 2025
- É com muito prazer que anuncio que fui selecionado para este salão de artes, parte do meu trabalho em direção à institucionalização do meu trabalho, passo muito importante para a carreira como artista.

Em 2025 tenho priorizado mais esta questão, de modo a me profissionalizar cada vez mais, e assim poder levar meu trabalho e mensagem para um público cada vez maior!

Agradeço sempre a vocês, colecionadores e seguidores quw me acompanham nesta jornada!

As obras escolhidas foram:

“Siga bem meu patriota”
Óleo e acrílico sobre tela
50x50cm, 2023

“O Brasil Voou”
Óleo e acrílico sobre tela
50x50cm, 2023

#salãodeartesdeubatuba #ericcarrazedo #bananas #theworldwentbananas #salaodearte #salaodearteubatuba

🎨🇧🇷🍌 A Bananalândia não decepciona, e seu teatrinho ridículo sobre a “democracia” segue a todo vapor: para quem possui mais que dois neurônios, percebe-se que a podridão moral não só é exposta, mas celebrada como troféu.

Tal qual a banana que arremessei na tela e deixei apodrecer por dias na elaboração desta a obra, a situação como um todo passou do ponto – escorregadia, deteriorada, cheirando à hipocrisia de um país que aplaude ilusões e censura verdades.

A pergunta zomba de quem passa: “Depende, qual democracia?” A que condena o passado em tapetes vermelhos ou a que engole inocentes em processos kafkianos?

Ontem, como todos foram forçados ou não a ver, o filme “Eu Ainda Estou Aqui” - dirigido pelo bilionário mais amado dos hipócritas varzileiros - levou o Oscar, denunciando os horrores de mais um triste período da história brasileira, porém com lágrimas de crocodilo. Bravo!

Mas e hoje? Aqui, a ditadura veste togas, distribui sentenças sem lógica ou oportunidade de defesa, e em conluio com o que há de mais podre já produzido por estas bandas, costura narrativas a fórceps e cala adversários sem pudor. O silêncio, sem medo de ser clichê, é ensurdecedor.

Vivemos um espetáculo de cinismo: de um lado, o drama da corrupção seletiva; do outro, a indignação gourmet contra injustiças convenientes. A democracia? Depende. Para o esclerosado chefão do crime, ela é um conceito flexível, moldado ao gosto do freguês.

A banana, símbolo maior deste delírio nacional, ri de nós. Simples, ridícula, decadente – exatamente como a situação vergonhosa em que nos encontramos.

Parece comédia, mas é só o Brasil. Um lugar onde a liberdade de expressão virou privilégio de quem reza a cartilha certa, onde políticos falam em democracia enquanto acenam para a censura. Um país onde o erro só existe quando é o outro quem comete.

Então olhe bem. Veja a podridão colorida. Sinta o sarcasmo pingando da tela. O que sobra quando a fruta apodrece? Talvez apenas o cheiro de um país que trocou o espelho pelo espetáculo.

Já já o carnaval acaba, e a conta será mais salgada que o mar morto.

Reflexão ou piada? Você decide.

Eric

#EricCarrazedo #TheWorldAndBananas #AindaEstouAqui

🎨🇧🇷🍌 A Bananalândia não decepciona, e seu teatrinho ridículo sobre a “democracia” segue a todo vapor: para quem possui mais que dois neurônios, percebe-se que a podridão moral não só é exposta, mas celebrada como troféu.

Tal qual a banana que arremessei na tela e deixei apodrecer por dias na elaboração desta a obra, a situação como um todo passou do ponto – escorregadia, deteriorada, cheirando à hipocrisia de um país que aplaude ilusões e censura verdades.

A pergunta zomba de quem passa: “Depende, qual democracia?” A que condena o passado em tapetes vermelhos ou a que engole inocentes em processos kafkianos?

Ontem, como todos foram forçados ou não a ver, o filme “Eu Ainda Estou Aqui” - dirigido pelo bilionário mais amado dos hipócritas varzileiros - levou o Oscar, denunciando os horrores de mais um triste período da história brasileira, porém com lágrimas de crocodilo. Bravo!

Mas e hoje? Aqui, a ditadura veste togas, distribui sentenças sem lógica ou oportunidade de defesa, e em conluio com o que há de mais podre já produzido por estas bandas, costura narrativas a fórceps e cala adversários sem pudor. O silêncio, sem medo de ser clichê, é ensurdecedor.

Vivemos um espetáculo de cinismo: de um lado, o drama da corrupção seletiva; do outro, a indignação gourmet contra injustiças convenientes. A democracia? Depende. Para o esclerosado chefão do crime, ela é um conceito flexível, moldado ao gosto do freguês.

A banana, símbolo maior deste delírio nacional, ri de nós. Simples, ridícula, decadente – exatamente como a situação vergonhosa em que nos encontramos.

Parece comédia, mas é só o Brasil. Um lugar onde a liberdade de expressão virou privilégio de quem reza a cartilha certa, onde políticos falam em democracia enquanto acenam para a censura. Um país onde o erro só existe quando é o outro quem comete.

Então olhe bem. Veja a podridão colorida. Sinta o sarcasmo pingando da tela. O que sobra quando a fruta apodrece? Talvez apenas o cheiro de um país que trocou o espelho pelo espetáculo.

Já já o carnaval acaba, e a conta será mais salgada que o mar morto.

Reflexão ou piada? Você decide.

Eric

#EricCarrazedo #TheWorldAndBananas #AindaEstouAqui

“Metal Tropical #2”: O Brasil sempre brilhou, mas para quem?

Desde o ouro das Minas Gerais até o cobre que hoje alimenta redes elétricas e circuitos globais, nossas riquezas escorrem por dedos que nunca foram os nossos. O solo fértil, a madeira, os minérios, tudo que a terra nos deu — nunca pertenceu, de fato, ao povo. Está sempre nas mãos do Estado, essa entidade sem rosto, um guardião que nunca protege, apenas negocia.

O fundo dourado desta obra reflete essa ilusão de prosperidade: um brilho que promete, mas nunca entrega. Os spots de cobre se organizam com precisão industrial, lembrando que a extração segue um ritmo ininterrupto, impessoal. Mas o que é retirado daqui, seja matéria ou mente, dificilmente retorna.

Porque não são apenas os recursos que nos levam. São também as pessoas. Cientistas, médicos, engenheiros, artistas, pensadores — tantos que poderiam transformar essa nação escolhem partir, exilados pelo descaso e pela mediocridade elevada à virtude. A inteligência, aqui, é vista como ameaça. O talento, como um problema a ser expurgado.

As bananas flutuam nesse cenário de metal e ouro, caóticas, como se tentassem se equilibrar em um país onde abundância e privação coexistem. São a síntese do paradoxo brasileiro: um lugar que tem tudo para ser grande, mas que insiste em ser pequeno.

Se o cobre conduz eletricidade, esta obra conduz uma pergunta: será que algum dia seremos donos de nossa própria riqueza?

Eric

Óleo e acrílico sobre tela
80x80x4cm
2024

#ericcarrazedo #TheWorldWentBananas #MetalTropical #OleoSobreTela #OilOnCanvas #ArteBrasileira #ArtistaBrasileiro #Bananas #Pintura

“Metal Tropical #2”: O Brasil sempre brilhou, mas para quem?

Desde o ouro das Minas Gerais até o cobre que hoje alimenta redes elétricas e circuitos globais, nossas riquezas escorrem por dedos que nunca foram os nossos. O solo fértil, a madeira, os minérios, tudo que a terra nos deu — nunca pertenceu, de fato, ao povo. Está sempre nas mãos do Estado, essa entidade sem rosto, um guardião que nunca protege, apenas negocia.

O fundo dourado desta obra reflete essa ilusão de prosperidade: um brilho que promete, mas nunca entrega. Os spots de cobre se organizam com precisão industrial, lembrando que a extração segue um ritmo ininterrupto, impessoal. Mas o que é retirado daqui, seja matéria ou mente, dificilmente retorna.

Porque não são apenas os recursos que nos levam. São também as pessoas. Cientistas, médicos, engenheiros, artistas, pensadores — tantos que poderiam transformar essa nação escolhem partir, exilados pelo descaso e pela mediocridade elevada à virtude. A inteligência, aqui, é vista como ameaça. O talento, como um problema a ser expurgado.

As bananas flutuam nesse cenário de metal e ouro, caóticas, como se tentassem se equilibrar em um país onde abundância e privação coexistem. São a síntese do paradoxo brasileiro: um lugar que tem tudo para ser grande, mas que insiste em ser pequeno.

Se o cobre conduz eletricidade, esta obra conduz uma pergunta: será que algum dia seremos donos de nossa própria riqueza?

Eric

Óleo e acrílico sobre tela
80x80x4cm
2024

#ericcarrazedo #TheWorldWentBananas #MetalTropical #OleoSobreTela #OilOnCanvas #ArteBrasileira #ArtistaBrasileiro #Bananas #Pintura

“A LIBERDADE NÃO É DADA, É CONQUISTADA!” 🎨 Minha obra ‘Vigiar e Punir’ é um grito contra a censura, a repressão e a falsa democracia. Não podemos aceitar o silêncio como destino. Assista, reflita e compartilhe essa mensagem!

#LiberdadeDeExpressão #ArteQueResiste #VigiarEPunir #ArteBrasileira #CensuraNuncaMais #DemocraciaReal #ArteComMensagem #Resistência #BrasilHoje #PinturaComProtesto #EricCarrazedo #TheWorldWentBananas #Bananalandia

“A LIBERDADE NÃO É DADA, É CONQUISTADA!” 🎨 Minha obra ‘Vigiar e Punir’ é um grito contra a censura, a repressão e a falsa democracia. Não podemos aceitar o silêncio como destino. Assista, reflita e compartilhe essa mensagem!

#LiberdadeDeExpressão #ArteQueResiste #VigiarEPunir #ArteBrasileira #CensuraNuncaMais #DemocraciaReal #ArteComMensagem #Resistência #BrasilHoje #PinturaComProtesto #EricCarrazedo #TheWorldWentBananas #Bananalandia

PARTICIPEM DESRA 🎨! É só responder nos comentários: o que é liberdade? O que liberdade significa para você?

Eu vou colocando nesta pintura as respostas! 🎨🎨🎨

#liberdade #liberdadedeexpressao #bananalandia #ericcarrazedo #banana #bananalivre #ditadura

PARTICIPEM DESRA 🎨! É só responder nos comentários: o que é liberdade? O que liberdade significa para você?

Eu vou colocando nesta pintura as respostas! 🎨🎨🎨

#liberdade #liberdadedeexpressao #bananalandia #ericcarrazedo #banana #bananalivre #ditadura

2025: tentaremos responder enquanto há (pouco) tempo 🇧🇷🍌

2025: tentaremos responder enquanto há (pouco) tempo 🇧🇷🍌

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